Museu das Culturas Indígenas celebra a força e a espiritualidade

Indígenas dos povos Krenak e Akroá Gamella vão narrar suas trajetórias de luta e simbologias

Histórias milenares de povos originários brasileiros serão compartilhadas em dois encontros gratuitos no Museu das Culturas Indígenas (MCI). No Dia Internacional dos Povos Indígenas (09/08), Eliel Krenak contará o passado e o presente do povo Krenak. No sábado (10/08), Énh xym Akroá Gamella mostrará a cosmologia do encantado João Piraí. O MCI é uma instituição da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo, gerida pela ACAM Portinari (Associação Cultural de Apoio ao Museu Casa de Portinari), em parceria com o Instituto Maracá e o Conselho Indígena Aty Mirim.

O primeiro encontro marcará a resiliência e determinação do povo Krenak, na sexta-feira (09/08), às 14h. Durante o encontro História de Luta Krenak, Eliel mostrará a trajetória desse povo que, desde a invasão portuguesa, enfrenta o apagamento das suas tradições. No dia seguinte (10/08), às 11h, a espiritualidade do povo Akroá Gamella e a história de João Piraí, um espírito encantado que transcende o tempo, será contada por Énh xym Akroá Gamella no encontro João Piraí – Protetor do Território Akroá Gamella.

Fonte: jornalpp.com.br

Marco temporal: STF começa a negociar conciliação sobre demarcação de terras indígenas

Comissão especial vai reunir indígenas, governo federal, estados, municípios e Congresso. STF definiu que marco temporal é inconstitucional, mas Legislativo aprovou lei dizendo o oposto.

O Supremo Tribunal Federal (STF) começa nesta segunda-feira (5) a negociar uma conciliação sobre a tese do marco temporal para a demarcação de terras indígenas.

Uma comissão especial vai fazer a primeira reunião na busca por um acordo. O colegiado foi criado por determinação do ministro Gilmar Mendes, relator de ações contra a lei de 2023 que instituiu o marco temporal.

Fonte: g1.globo.com

Governo Federal celebra conclusão de desintrusão em Terras Karipuna

 

Este é o quarto processo de desintrusão concluído no período de um ano e meio da gestão do presidente Lula

Governo Federal comemorou, nesta terça-feira (30), o encerramento de uma operação de desintrusão em terras da etnia Karipuna, localizada em Rondônia. A ação, coordenada pela Casa Civil, envolveu mais de vinte órgãos e foi realizada ao longo de dois meses.

O ato cerimonial ocorreu na Aldeia Panorama, localizada entre os municípios de Porto Velho e Nova Mamoré, e contou com a presença de autoridades responsáveis pela desintrusão territorial na comunidade.

Esta foi a quarta operação de desintrusão em terras indígenas concluída pelo governo Lula em um ano e meio de gestão, com o intuito de fortalecer o compromisso com os povos originários e a pauta ambiental. Executar e fortalecer ações de desintrusão e regularização fundiária em terras indígenas é uma política de governo adotada pela atual gestão, visando proteger as vidas dos indígenas e assegurar-lhes o direito exclusivo ao uso da terra. “Proteger terra indígena é compromisso constitucional do Estado brasileiro”, afirmou Eloy Terena, Secretário-Executivo do Ministério dos Povos Indígenas e atual Ministro em exercício.

 

Fonte: www.gov.br

Os povos originários do Brasil

No Brasil, entende-se que os povos originários são os povos indígenas, uma vez que estes são os primeiros habitantes do Brasil e estavam aqui antes da chegada dos portugueses, em 1500. Quando os portugueses chegaram ao Brasil existiam, pelo menos, cinco milhões de indígenas, e a presença dos povos originários brasileiros remonta há 12 mil anos, embora alguns estudos sugiram que essa presença pode ser de mais de 40 mil anos.

A chegada dos seres humanos ao Brasil tem relação com a chegada dos seres humanos à América, e, uma vez presentes no continente, os humanos espalharam-se por todos os cantos. Não existe certeza sobre como isso aconteceu, mas a teoria mais aceita fala da migração de seres humanos pelo extremo norte do continente via Estreito de Bering.

A chegada dos portugueses foi desastrosa aos povos originários, que viram suas terras serem usurpadas, foram escravizados pelos portugueses e tiveram sua cultura, religião, tradições reprimidas pelos portugueses. Conquistada a independência do Brasil, os povos originários seguem tendo inúmeros de seus direitos negados pela sociedade e Estado brasileiros.

Atualmente, o Brasil é formado por quase 1,7 milhão de indígenas, que pertencem a mais de 300 etnias e que falam centenas de idiomas.

 

Fonte: mundoeducacao.uol.com.br