Resgatamos o passado para
construir o futuro
As pesquisas e as descobertas inovadoras do Origens Nativas nos levaram ao início de um novo capítulo tentador na busca por nossas origens.
Através de pesquisas e descobertas inovadoras em locais de campo ao redor do mundo, o Origens Nativas lidera o caminho na criação de novos conhecimentos sobre nosso lugar no mundo e como chegamos a ocupá-lo – pesquisas colaborativas que promete revelar como nossa espécie transcendeu sua posição como uma espécie proeminente em uma paisagem africana de milhões de anos para se tornar a espécie preeminente no planeta hoje.
O Origens Nativas tem um compromisso de longo prazo com locais de campo estrategicamente importantes e análise de ponta apoiada por financiamento público e privado.
Pesquisadores do Origens Nativas estão atualmente trabalhando ou estiveram ativos em locais de campo nos seguintes Países:
- Argentina
- Bolivia
- Brasil
- Chile
- Colômbia
- India
- Mexico
- Philippines
- United States
- Zambia
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Resgate Medicinal Indigena
O Programa de Registro e Resgate da Medicina Tradicional Indígena trata sobre plantas medicinais para estruturar o conhecimento indígena e estimular o cultivo de plantas de uso tradicional nas comunidades.
A medicina indígena se refere aos sistemas de cuidados com a saúde tradicionais praticados por comunidades indígenas ao redor do mundo. Essa abordagem distingue-se pela sua ligação intrínseca com a cultura, espiritualidade e a relação harmoniosa com a natureza. Os métodos terapêuticos da medicina indígenafrequentemente envolvem o uso de plantas medicinais, rituais cerimoniais, e a sabedoria transmitida de geração em geração.
Os xamãs ou anciãos, desempenham um papel fundamental na prática da medicina, utilizando conhecimentos ancestrais para tratar doenças e promover o equilíbrio físico, mental e espiritual. Além do foco na cura, a medicina indígena também valoriza a prevenção, destacando a importância da harmonia com o ambiente e a comunidade para manter a saúde. Respeitar a conexão entre corpo, mente e espírito é fundamental na abordagem holística da medicina indígena.
Ministério da Saúde planeja incluir medicina indígena no SUS
O Ministério da Saúde, juntamente com a Secretaria de Saúde Indígena (Sesai), criaram um grupo de trabalho através de uma portaria publicada no Diário Oficial da União em 24/01. O principal propósito é formular um programa voltado para as medicinas indígenas no âmbito do Subsistema de Atenção à Saúde Indígena, que faz parte do Sistema Único de Saúde (SUS). Com uma duração prevista de doze meses, o grupo terá a responsabilidade de estruturar e organizar propostas de planos e ações relacionadas às medicinas indígenas.
A intenção é promover uma abordagem participativa e diferenciada, levando em consideração as especificidades epidemiológicas e socioculturais dos povos indígenas. A Sesai, desempenha um papel fundamental na prestação de serviços de atenção primária à saúde e ações de saneamento. Entretanto, a saúde indígena no Brasil enfrenta desafios significativos, um exemplo marcante é o povo Yanomami, que enfrenta problemas como malária, desnutrição e contaminação devido ao avanço do garimpo ilegal em seu território. A iniciativa do grupo de trabalho busca fortalecer a atenção à saúde indígena, levando em consideração essas complexidades específicas e buscando soluções para os desafios enfrentados por essas comunidades.
Quais são os profissionais que atuam em aldeias indígenas?
Em aldeias indígenas, diversos profissionais desempenham papéis cruciais para promover o bem-estar e atender às necessidades específicas dessas comunidades. Agentes de Saúde Indígena, enfermeiros, médicos e outros profissionais da saúde fornecem cuidados médicos e campanhas de prevenção. Educadores adaptam programas educacionais às particularidades culturais e linguísticas. Assistentes sociais oferecem apoio social e auxiliam nas questões de direitos. Antropólogos, etnólogos e linguistas contribuem para a preservação cultural e linguística. Engenheiros e técnicos em saneamento ambiental trabalham no desenvolvimento de infraestrutura básica.
Advogados e defensores dos direitos humanos atuam na defesa dos direitos territoriais e sociais. Profissionais de meio ambiente colaboram para a sustentabilidade e preservação ambiental. Esses especialistas, em conjunto, desempenham papéis multidisciplinares para atender às diversas necessidades das aldeias indígenas, respeitando suas culturas e tradições. Se você se interessa por alguma dessas áreas, o Educa te ajuda! O programa concede bolsas de estudo com até 85% de desconto para faculdades. Faça hoje mesmo a sua inscrição gratuita, sem burocracia e nem comprovação de renda.
Resgate Ancestral
Resgatar a civilização ancestral é um passo importante para valorizar a sociedade brasileira. Reconhecer a riqueza e diversidade dos povos indígenas é essencial para promover a inclusão dessas comunidades, detentoras de uma história milenar de saberes e práticas que merecem ser reconhecidos e respeitados.
Parte da reintegração da ancestralidade indígena na cultura brasileira consiste no maior desenvolvimento dos pilares relativos à cultura e à educação. O quotidiano do brasileiro já absorveu a cultura indígena nos usos de palavras incorporadas ao vocabulário do Português, até mesmo com nomes de bairros, de cidades e de estados. Já absorveu também parte da alimentação indígena, como o consumo da mandioca na culinária tradicional brasileira. Mas para além das designações das povoações e dos alimentos, muito disso encontra-se na objectificação da cultura indígena como passível de consumo.
A cultura é vivida, porém, também consumida em museus, em músicas e em viagens terísticas, entre tantas outras atividades. O projecto Amazônia, de Sebastião Salgado, comporta sete anos de trabalho, a envolver-se com doze tribos indígenas com o intuito de apresentar o seu olhar. Este não é o único trabalho sobre os povos indígenas. Pedro Kuperman é fotógrafo e o idealizador da Oficina de Fotografia Ashaninka, realizada com a tribo Ashaninka, no Acre (estado no noroeste do Brasil, na floresta amazônica). É importante contar a história do país pela perspectiva dos povos originários como parte integrante da constituição tanto histórica quanto identitária do povo brasileiro. O ensino e a instrução sobre quem são os povos indígenas ocorre nas mais diversas formas. Aline Rochedo é guarani, formada em História e ativista indígena, publicou livros sobre poemas com temática indígena e livros infantis bilíngues que pudessem passar a cultura e identidade indígenas para todos. Busca apresentar as questões indígenas por meio da educação e da instrução de adultos e de crianças.
Resgate Cultural
Resgatar a civilização ancestral é um passo importante para valorizar a sociedade brasileira. Reconhecer a riqueza e diversidade dos povos indígenas é essencial para promover a inclusão dessas comunidades, detentoras de uma história milenar de saberes e práticas que merecem ser reconhecidos e respeitados.
A importância de se compreender a influência da civilização ancestral indígena na formação do nosso povo é inquestionável. Eles são os verdadeiros primeiros habitantes do território que hoje conhecemos como Brasil, e sua cultura e conhecimento são ricos tesouros que contribuem para a valorização de nossa identidade e história. Recentemente, um acontecimento significativo reforçou a relevância desse resgate cultural. Pela primeira vez, cerâmicas encontradas na região de Campinas foram analisadas no acelerador de partículas do Laboratório Nacional de Luz Síncrotron (LNLS).
Esse estudo envolveu a análise de quatro fragmentos de peças tupi-guarani pré-históricas, anteriores, portanto, à colonização portuguesa. Esses artefatos foram encontrados nos anos 60 por Desidério Aytai, um engenheiro húngaro radicado no Brasil. As peças integram os acervos do Museu da Cidade de Campinas e do Museu Municipal Elisabeth Aytai, de Monte Mor. A possibilidade de analisá-los com a tecnologia de ponta do acelerador de partículas é um exemplo concreto de como o "futuro pode abraçar o passado", parafraseando a paleontóloga Flavia Callefo, do LNLS.
Através dessa análise, é possível obter informações valiosas sobre as técnicas de produção, a composição química dos materiais e como eram utilizados pelas comunidades. Isso pode ajudar a reconstruir a história ancestral e resgatar sua contribuição para a cultura material e imaterial do Brasil. A importância do estudo dessas civilizações vai além da valorização do patrimônio arqueológico. Elas são parte fundamental da formação da identidade brasileira.
Os indígenas desenvolveram conhecimentos que são verdadeiras expressões de sua relação com a natureza e seu modo de vida sustentável. A cerâmica é uma manifestação artística e funcional que revela a habilidade e a criatividade deles na manipulação do barro e na criação de peças utilitárias e decorativas. A análise pode revelar dados preciosos sobre a tecnologia, a estética e a organização social deles. Além disso, a pesquisa dessa cultura também contribui para a desconstrução de estereótipos e preconceitos, que a estigmatizam e marginalizam.
Resgatar a civilização ancestral é um passo importante para valorizar a sociedade brasileira. Reconhecer a riqueza e diversidade dos povos indígenas é essencial para promover a inclusão dessas comunidades, detentoras de uma história milenar de saberes e práticas que merecem ser reconhecidos e respeitados.
Resgate habitacional
O Programa de Moradia Indígena prevê atendimento habitacional em substituição a habitações precárias. Desde 2001, o Governo de São Paulo construiu 612 moradias em terras indígenas de 11 municípios: Arco-Íris, Avaí, Braúna, Itanhaém, Itariri, Mongaguá, Peruíbe, São Paulo, São Sebastião, Bertioga e Ubatuba.
O Governo de São Paulo avança na aplicação de políticas públicas voltadas às necessidades dos povos indígenas de São Paulo. Nesta quinta-feira (7), o governador Tarcísio de Freitas assinou o documento que autoriza a celebração de convênios da Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU) para a construção de 418 moradias para a população indígena paulista. A ação atende comunidades em seis cidades, sem custo para os beneficiados.
As habitações serão construídas pelo programa Moradia Indígena nos municípios de Eldorado, Mongaguá, Peruíbe, Tapiraí, Bertioga e São Paulo. Quatro cidades já formalizaram a parceria com a CDHU, responsável pelas obras. Em Bertioga, onde já havia convênio formalizado, houve um aditamento reafirmando os compromissos existentes. A Prefeitura de São Paulo realiza análise jurídica para, posteriormente, formalizar o termo de cooperação.
As habitações são edificadas em terras indígenas homologadas por decreto federal e entregues sem custos para a população beneficiada. As residências possuem dois dormitórios, sala, cozinha, banheiro, área de serviço e varanda e são adequadas aos usos e hábitos culturais das comunidades indígenas, que participam da elaboração dos projetos.